Coisas esquecidas


Luiz Alexandre Kikuchi Negrão

Juliano, primo do meu sobrinho Davi, passou em casa e não me esqueço mais dele. Veio para buscar a mochila esquecida por Davi. Quando chegou:
- Bom dia. – Sorriu e exalava perfume amadeirado – Não sabia que a tia do Davi era uma mulher tão classuda! – Arrancou sorriso de mim e entregou-me o boleto na fresta da porta.
- Obrigada. Por favor, entre. Quer algo para beber? - Segurei o boleto, abri os botões da blusinha de viscose e fechei a porta do apartamento só com nós dois na sala de visitas. Depositei o boleto sobre o aparador junto ao retrato meu com o falecido marido na Apoteose da Marquês de Sapucaí no ano de inauguração.
- O Davi esqueceu a mochila. Vou me encontrar com ele lá na Escola Politécnica. – Pegou a mochila e quando vinha para porta, o vento soprou o boleto, e agarrou o documento no ar.
Neste momento, ficamos com os rostos colados e seu joelho encaixou na minha vulva. Gemi e fiquei com a pele quente e ele sorriu. A seguir, ele me beijou. O gosto era um líquido que desceu da boca para minhas auréolas e minha vagina. Comecei a tirar a camisa e ele foi despindo os sapatos, a calça e a cueca enquanto eu tirava a blusinha, o sutiã, a saia, a calcinha e tudo mais. Devolvi o beijo e me pegou no colo com suas mãos quentes nas minhas costas frias e me deitou suavemente no sofá de couro. Vieram novo beijo na boca e depois atrás da orelha. Quando eu iria agradecer:
- Xiiii! Agora só deixe fluir! – E lambeu meus mamilos antes enrugados, agora, despontados, enquanto minha mão direita acariava o clitóris.
- Não, não pare. – Arfei.
Depois Juliano chupou meu indicador direito e enfiou dentro da vagina. Beijou, lambeu minha vulva, acariciando meus pelos pubianos e começou a chupar e assoprar minha glande. Meu corpo contorcia até que esguichei na mão dele. Juliano riu:
- Sra. Norma, nunca tinha sentido uma mulher gozar comigo. Em outro dia, gostaria de me sentir dentro de você. – Vestiu a roupa enquanto me recompunha.
– Não sou Sra. Norma, me chame de Celinha, apelido de Célia, meu segundo nome. O prazer será todo meu. – Dei um beijo de língua no rapaz e agarrei o bumbum. – Vamos sentir juntos tudo o que você tem de bom!
Soltei. Ele sorriu e saiu. Abri o boleto e constatei já estar pago. Por sorte, ele se esqueceu da mochila.

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Luiz Negrão

E-mail: luizalexandren@gmail.com

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