Cris Netto
E se o leite fosse preto,
ao invés de branco?
E se o feijão fosse azul,
ao invés de preto?
E se o céu fosse verde,
ao invés de azul?
E se a nuvem fosse vermelha,
ao invés de branca?
E se o sol fosse roxo,
ao invés de amarelo?
Ainda sim, nós beberíamos o leite, comeríamos o feijão, admiraríamos o céu e nos aqueceríamos no sol.
As cores nos enfeitam, mas não nos definem, ou não deveriam.
A aceitação da diversidade não deveria partir da construção de uma nova habilidade, mas sim, da velha e boa fórmula como descobrimos o mundo quando crianças: através das perguntas, da reflexão em torno de tudo que nos entregam como pronto e verdadeiro.
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