Joice Giacomoni
CANSADA OU PASSADA
Não sei o que faço, se me desgraço de vez ou espero alguma nitidez | Garota estranha, para não dizer tacanha | Sorri um branco que reluz, seduz pra dentro depois corta a luz | Ri da desgraça lá longe na praça, instalada feito mártir na cruz | Pesada como árvore que não produz
ASSADA OU PRENSADA
Prenso o ar enquanto penso em nada que falta em minha alma | Penada que me faz arrepiar quando entra em minha casa e por ela queimo um incenso | Imenso é o penar que aqui jaz e me faz engolir minha falta de bom senso | Bom mesmo é o consenso de que não vale pagar o preço | Por teu pretenso universo que eu não quero nem o inverso
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